Paulo Portas deixou a liderança dos democratas-cristãos, em 2016, com um sonho por cumprir: fazer do CDS um partido tão grande quanto o PS e o PSD. Não o conseguiu em quase duas décadas de liderança, mas isso não inibe a sua sucessora e atual líder, Assunção Cristas, de tentar a sua sorte. Desafiando as leis da física aplicada ao que à política portuguesa diz respeito, Cristas ambiciona ganhar terreno à direita e romper com a habitual alternância entre PS e PSD, colocando o CDS num papel principal. A seu favor tem a fragmentação da direita e a perda de popularidade do PS, mas a missão de cumprir o desígnio democrata-cristão pode ser mais árdua do que parece.
CDS tem “reforço” limitado após moção de censura
Tentativa de derrubar Governo foi chumbada no Parlamento, mas a estratégia do CDS para conquistar terreno à direita continua. Com os principais partidos em declínio na Europa, CDS sonha com um papel de relevo no espetro político nacional.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/img_797x448_2019_01_05_09_25_30_566333.jpg)