A política portuguesa é, por norma, tradicional e pouco dada à integração de elementos disruptivos. Esta assunção estende-se ao porquê de Portugal se mostrar, até à data, imune à vaga que tomou conta de vários países europeus: os partidos populistas, mas também a adoção da retórica populista pelos líderes dos partidos mainstream. E a menos de oito meses das eleições não se prevê que o cenário mude, segundo os especialistas ouvidos pelo Jornal Económico.