Se há um ano havia cinco candidatos à presidência do CDS-PP, este ano haverá menos militantes disponíveis para se lançarem na corrida. Apesar de o cenário de eleições antecipadas ser bastante improvável, uma vez que Francisco Rodrigues dos Santos tem maioria no Conselho Nacional para aprovar a moção de confiança à sua direção, há pelo menos dois democratas-cristãos que admitem disputar a liderança com Francisco Rodrigues dos Santos (que ainda não excluiu a possibilidade de se recandidatar): o antigo vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes e o eurodeputado Nuno Melo. Nuno Melo prefere esperar por 2022, mas Adolfo Mesquita Nunes considera que, nessa altura, pode ser “tarde de mais” para travar a “velocidade da erosão” do partido.