O primeiro-ministro defendeu ontem que a operação de compra de ações dos CTT pela Parpública “não foi mantida em segredo” e que a parte do negócio que não foi revelada publicamente foi a “intenção” do Estado de comprar ações dos Correios. Estas palavras de António Costa contrariam, porém, o anúncio que foi feito logo em 2020, numa entrevista ao “Eco”, pelo vice-presidente da bancada parlamentar do PS, João Paulo Correia. Nessa entrevista, o deputado socialista não só admitia a possibilidade de o Estado comprar até 13% dos CTT como revelava que o tema seria abordado nas negociações com o PCP para aprovação do Orçamento do Estado para 2021.