A saída angolana da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) não foi uma surpresa total e, em termos práticos, poucos efeitos terá no mercado e no país, projeta Flávio Inocêncio, professor universitário e consultor na área petrolífera. A decisão foi sobretudo política, sinalizando maior alinhamento com os EUA, mas está sempre sujeita a ser revertida caso tal beneficie Luanda, algo que agora não se verificava.
“Angola vai continuar a beneficiar porque a OPEP quer preços altos”
Luanda justificou a decisão de abandonar a OPEP com as regras que já não beneficiavam o país, isto depois de uma discórdia com os sauditas quanto às quotas de produção. A decisão terá um efeito prático neutro, sinalizando uma aproximação aos EUA.
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