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Preços das casas com maior subida anual desde dezembro de 2024

No último mês de 2024, o preço das casas registou um aumento de 10%, face ao período homólogo de 2023. Daí para cá não voltou a atingir a barreira dos dois dígitos, mas em julho de 2025 já chegaram aos 8,5%, segundo os dados do 'idealista'.

Os preços das casas em Portugal atingiram um aumento de 8,5% em julho, face ao período homólogo de 2024, fixando-se como a maior subida anual desde dezembro de 2024, altura em que atingiram os 10,4%, segundo os dados revelados pelo 'idealista' na última sexta-feira, 1 de agosto.

Em relação ao valor do m2, verificou-se um crescimento de 99 euros, passando dos 2.827 euros de dezembro de 2024, para os 2.926 euros em julho deste ano.

Apesar de não ter voltado a atingir a barreira dos dois dígitos, o preço das casas tem vindo a crescer desde o início do ano, com os meses de junho e julho a superarem os 8%.

Os preços das casas em julho subiram em 17 capitais de distrito, com Santarém (24%), Setúbal (20,8%) e Guarda (18,5%) a liderarem, seguidas por Ponta Delgada (13,1%), Évora (12,1%), Viana do Castelo (10,7%), Faro (9,6%), Braga (9,1%), Coimbra (9%), Funchal (8,6%), Porto (5,9%), Leiria (5,7%), Viseu (5,6%), Portalegre (4,3%), Castelo Branco (4,2%), Vila Real (3,9%) e Lisboa (3,5%). Por outro lado, em Bragança, os preços desceram 0,6%.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa com 5.829 euros/m2, seguindo-se o Porto (3.804 euros/m2), Funchal (3.679 euros/m2), Faro (3.264 euros/m2), Setúbal (2.920 euros/m2), Aveiro (2.554 euros/m2), Évora (2.441 euros/m2), Ponta Delgada (2.244 euros/m2), Braga (2.089 euros/m2), Coimbra (2.067 euros/m2), Viana do Castelo (2.042 euros/m2) e Leiria (1.621 euros/m2).

Já as cidades com os preços mais baixos são Portalegre (871 euros/m2), Castelo Branco (906 euros/m2), Guarda (957 euros/m2), Bragança (989 euros/m2), Vila Real (1.360 euros/m2), Santarém (1.525 euros/m2) e Viseu (1.537 euros/m2).

Nos distritos e ilhas, as maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de São Miguel (25%), ilha de Porto Santo (23,4%) e Beja (20,7%). Seguem-se Santarém (17,8%), Setúbal (16,8%), Évora (16,1%), Portalegre (14,7%), Guarda (13,6%), ilha da Madeira (13,5%), ilha Terceira (12,8%), Aveiro (12,3%), Braga (11,3%), Viana do Castelo (11,1%), Faro (9,9%), Porto (9,5%), Leiria (9,4%), Viseu (8,1%), Lisboa (8,1%), ilha do Pico (7,5%), Castelo Branco (6,7%), Vila Real (5,7%) e Coimbra (4,3%). Já na ilha de São Jorge (-2,6%) e Bragança (-1,2%), os preços desceram durante esse período.

Em relação aos distritos e ilhas mais caras para comprar casa Lisboa lidera com 4.451 euros/m2, seguida por Faro (3.753 euros/m2), ilha da Madeira (3.476 euros/m2), Setúbal (2.995 euros/m2), Porto (2.935 euros/m2), ilha de Porto Santo (2.882 euros/m2), ilha de São Miguel (2.230 euros/m2), Aveiro (1.915 euros/m2), Leiria (1.796 euros/m2), Braga (1.793 euros/m2), Viana do Castelo (1.553 euros/m2), Évora (1.533 euros/m2), ilha do Pico (1.519 euros/m2), Coimbra (1.473 euros/m2), ilha Terceira (1.445 euros/m2), ilha de São Jorge (1.391 euros/m2), Santarém (1.384 euros/m2) e Beja (1.318 euros/m2).

Os preços mais em conta para adquirir habitação encontram-se na Guarda (774 euros/m2), Portalegre (852 euros/m2), Bragança (880 euros/m2), Castelo Branco (910 euros/m2), Vila Real (1.065 euros/m2) e Viseu (1.153 euros/m2).

Em termos regionais as casas mais caras encontram-se na Região Autónoma dos Açores (19,7%), seguida pelo Alentejo (15,5%), Região Autónoma da Madeira (13,6%), Algarve (9,9%), Área Metropolitana de Lisboa (9,8%), Centro (9,2%) e Norte (9%).

A Grande Lisboa, com 4.111 euros/m2, continua a ser a região mais cara para comprar casa seguida pelo Algarve (3.753 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (3.466 euros/m2) e Norte (2.441 euros/m2).

Em sentido inverso aparecem o Centro (1.582 euros/m2), o Alentejo (1.804 euros/m2) e a Região Autónoma dos Açores (1.874 euros/m2), que são as regiões mais baratas para comprar casa.