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"Portugal está dez anos atrasado face aos EUA no e-commerce", diz Country Director da Google

Talvez alguma coisa tenha mudado em maio de 1997. Nesse mês, e à segunda tentativa, um computador da IBM com nome e tudo (chamaram-lhe Deep Blue) ganhou um torneio de xadrez ao campeão do mundo Garry Kasparov, por 3,5 contra 2,5. Mas foi preciso passarem 20 anos para que esse sinal (para muitos preocupante) se transformasse num tendência sem retorno: “desde 2017-18 que as máquinas passaram a ganhar ao homem” na compreensão, cruzamento e gestão de informação absorvida, disse Bernardo Correia, o country director da Google para Portugal. Ou seja, vincou, o futuro pertence o futuro à Inteligência Artificial (IA). Bernardo Correia participava num dos painéis do Portugal Digital Summit, um evento organizado pela ACEPI, Associação da Economia Digital, e que teve o grupo Medianove (Jornal Económico, Novo e Forbes) como media partner. É nesse quadro que Bernardo Correia afirmou que “a IA vai ser fundamental para o sucesso dos negócios” a partir de agora – principalmente aqueles que forem suportados no marketing – o que é verdade para tudo o que são consumíveis, desde rabanetes a supercarros. Com um alerta especial: “Portugal tem de estar no topo da utilização de IA” na vertente dos negócios – tentando desta forma ultrapassar um atraso endémico em termos de novas tecnologias. E deu um exemplo: “Portugal tem uns dez anos de atraso relativamente aos Estados Unidos” no que diz respeito ao e-commerce e à sua importância em termos de geração de receita. Como seria de esperar, a Google tem todo um cardápio de soluções baseadas em IA para auxiliar os empresários a optarem pelos instrumentos certos para singrarem, via digital, no mundo mais real das vendas e dos volumes de faturação. Para Bernardo Correia, é exatamente nessa vertente – na da faturação – que está todo o segredo: a IA e os negócios que este instrumento patrocina pode acrescentar ao PIB global uns sete triliões de dólares (o número tem 12 zeros a seguir ao sete), para contento do sector do comércio. Para aquele responsável, a importância de Portugal tem estado a subir nos rankings mundiais – o que fica bem claro com o facto de o nosso país ter vindo a servir de ‘ancoradouro’ a vários cabos submarinos que cruzam as profundezas dos oceanos e diminuem distâncias entre continentes – tornando tudo digitalmente mais fácil. “Portugal está assim na rota do digital”, observou, para insistir que os empresários portugueses não podem perder mais esta oportunidade. A importância do sistema fica clara quando, como disse Bernardo Correia, se constata que o dia ‘Black Friday’ é, desde que existe, o mais congestionado do planeta em termos de compras online (adeus Natal). E para que os empresários portugueses não percam o rumo nas autoestradas digitais, o Country Director da Google deixou alguns conselhos. Nomeadamente três: automatizar a utilização de IA; criar escala para ter visibilidade; e gerir de forma acertada a coleta de dados, para que a IA seja constantemente alimentada. A mensagem não terá sido vã: a participação de Bernardo Correia na Portugal Digital Summit’23 foi talvez das mais concorridas em termos de audiências, nomeadamente por parte de jovens que, não fazendo certamente ideia de quem é Garry Kasparov, têm uma noção clara de que a IA é em definitivo uma das companheiras das suas vidas.

Talvez alguma coisa tenha mudado em maio de 1997. Nesse mês, e à segunda tentativa, um computador da IBM com nome e tudo (chamaram-lhe Deep Blue) ganhou um torneio de xadrez ao campeão do mundo Garry Kasparov, por 3,5 contra 2,5. Mas foi preciso passarem 20 anos para que esse sinal (para muitos preocupante) se transformasse num tendência sem retorno: “desde 2017-18 que as máquinas passaram a ganhar ao homem” na compreensão, cruzamento e gestão de informação absorvida, disse Bernardo Correia, o country director da Google para Portugal. Ou seja, vincou, o futuro pertence o futuro à Inteligência Artificial (IA).

Bernardo Correia participava num dos painéis do Portugal Digital Summit, um evento organizado pela ACEPI, Associação da Economia Digital, e que teve o grupo Medianove (Jornal Económico, Novo e Forbes) como media partner.

É nesse quadro que Bernardo Correia afirmou que “a IA vai ser fundamental para o sucesso dos negócios” a partir de agora – principalmente aqueles que forem suportados no marketing – o que é verdade para tudo o que são consumíveis, desde rabanetes a supercarros. Com um alerta especial: “Portugal tem de estar no topo da utilização de IA” na vertente dos negócios – tentando desta forma ultrapassar um atraso endémico em termos de novas tecnologias. E deu um exemplo: “Portugal tem uns dez anos de atraso relativamente aos Estados Unidos” no que diz respeito ao e-commerce e à sua importância em termos de geração de receita. Como seria de esperar, a Google tem todo um cardápio de soluções baseadas em IA para auxiliar os empresários a optarem pelos instrumentos certos para singrarem, via digital, no mundo mais real das vendas e dos volumes de faturação.

Para Bernardo Correia, é exatamente nessa vertente – na da faturação – que está todo o segredo: a IA e os negócios que este instrumento patrocina pode acrescentar ao PIB global uns sete triliões de dólares (o número tem 12 zeros a seguir ao sete), para contento do sector do comércio.

Para aquele responsável, a importância de Portugal tem estado a subir nos rankings mundiais – o que fica bem claro com o facto de o nosso país ter vindo a servir de ‘ancoradouro’ a vários cabos submarinos que cruzam as profundezas dos oceanos e diminuem distâncias entre continentes – tornando tudo digitalmente mais fácil. “Portugal está assim na rota do digital”, observou, para insistir que os empresários portugueses não podem perder mais esta oportunidade.

A importância do sistema fica clara quando, como disse Bernardo Correia, se constata que o dia ‘Black Friday’ é, desde que existe, o mais congestionado do planeta em termos de compras online (adeus Natal). E para que os empresários portugueses não percam o rumo nas autoestradas digitais, o Country Director da Google deixou alguns conselhos. Nomeadamente três: automatizar a utilização de IA; criar escala para ter visibilidade; e gerir de forma acertada a coleta de dados, para que a IA seja constantemente alimentada.

A mensagem não terá sido vã: a participação de Bernardo Correia na Portugal Digital Summit’23 foi talvez das mais concorridas em termos de audiências, nomeadamente por parte de jovens que, não fazendo certamente ideia de quem é Garry Kasparov, têm uma noção clara de que a IA é em definitivo uma das companheiras das suas vidas.