Alberto João Jardim recebeu o Económico Madeira na sede da Fundação Social Democrata da Madeira, que fica na casa que o viu nascer há 74 anos. Em entrevista, fala da reforma, do seu primeiro livro de ficção – que está a escrever – e da sua visão sobre o sistema político. Sem rodeios, não poupa nas críticas ao sucessor Miguel Albuquerque e ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho. Os partidos políticos estão condenados a mudar, defende ainda o ex-presidente do Governo Regional da Madeira, que se define como um dos últimos sociais-democratas e sá-carneiristas do PSD. O partido “não é nada” e anda ao “sabor da corrente”, diz.