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Índices bolsistas em máximos históricos

As ações têm sido impulsionadas pelo setor tecnológico, com as principais empresas de IA a anunciarem novos acordos e parcerias.

Na última semana, os mercados acionistas europeus e dos EUA renovaram máximos históricos.
Os índices bolsistas americanos e europeus têm beneficiado de um sentimento positivo nos mercados financeiros, tendo mais uma vez renovado máximos históricos.
A valorização das ações tem sido principalmente impulsionada pelo setor tecnológico, com as principais empresas de Inteligência Artificial (IA) a anunciarem novos acordos e parcerias.
Nos EUA, a fabricante de chips AMD anunciou um acordo plurianual com a OpenAI, que detém o Chat GPT, para o fornecimento de chips de IA, que poderá gerar à AMD mais de 100 mil milhões de dólares (mM) em receitas anuais.
O contrato prevê a entrega de centenas de milhar de GPUs, equivalentes a seis gigawatts de capacidade, a partir da segunda metade de 2026.
A OpenAI irá construir uma instalação de 1 gigawatt baseada na nova série MI450 da AMD, com o início de operação previsto para 2026.
Como parte do acordo, a OpenAI poderá adquirir até 10% do capital da AMD, através de um warrant que lhe permite comprar 160 milhões de ações a $0,01 cada, mediante metas de desempenho.
Desde o anúncio na segunda-feira, as ações da AMD valorizaram mais de 40%.
Na Europa, a fabricante de automóveis alemã BMW reduziu a sua previsão de lucros para 2025, citando atrasos nos reembolsos das alfândegas dos EUA e da Alemanha e a fraqueza contínua do mercado na China, à medida que as tensões comerciais pioram as suas perspetivas.
Deste modo, a empresa reduziu pela metade as expectativas de fluxo de caixa livre (Free Cash-Flow) do seu negócio automóvel para pouco mais de €2,5 mM e reduziu a sua previsão de margem de lucro de 5 a 7% para 5 a 6%.
Já o grupo suíço de engenharia ABB anunciou a venda do seu segmento de robótica ao Grupo Softbank, numa operação que atribui um valor de $5,38 mM ao negócio.
A empresa clarificou que a transação deverá ficar concluída no segundo semestre de 2026 e que o dinheiro deverá ser investido no crescimento orgânico, em aquisições, e em retorno de capital a investidores, quer através de dividendos, quer de compra de ações próprias.
Em Portugal, nas últimas sessões o PSI tem registado ganhos significativos, acompanhando o sentimento mundial, a ponto de renovar máximos de abril de 2010 já acima dos 8 270 pontos.
Destaque para a Galp, que anunciou que vai receber cerca de $100 milhões no 4º trimestre de 2025, após a decisão final de investimento no projeto de gás natural Coral Norte, em Moçambique.

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