Apesar das melhorias recentes na economia portuguesa, a OCDE está preocupada com o mercado imobiliário e as suas implicações no sistema financeiro, com a falta de investimento, sobretudo na saúde, e com os efeitos das subidas recentes do salário mínimo nacional (SMN), que o têm empurrado cada vez mais próximo do salário médio e absorvendo uma fatia crescentemente relevante da população. A trajetória de redução da dívida é elogiada, mas com pedidos de revisões do lado da despesa, com foco nos apoios sociais e nos benefícios fiscais, cuja complexidade e opacidade dificultam o seu acesso, aumentando ineficiências e custos.