Há mais de uma década que, ano após ano, o fosso salarial entre trabalhadores e trabalhadoras tem vindo a diminuir, na globalidade da União Europeia, ainda que se mantenha longe do seu desaparecimento. Já em Portugal, a evolução não tem sido linear: depois de três anos consecutivos de recuos, a tendência inverteu-se em 2019 e, desde então, têm sido registados agravamentos. Ainda assim, a diferença remuneratória entre géneros registada por cá mantém-se abaixo da média comunitária: 11,9% contra 12,7% em 2021, de acordo com os dados divulgados esta semana pelo Eurostat.