Há dois anos que a taxa de desemprego não ultrapassava a barreira dos 7%, mas no arranque de 2023, com a terceira subida consecutiva, superou essa fasquia, fixando-se em 7,1%. O Governo diz estar atento, mas sublinha que é preciso enquadrar esses números. “Se tomarmos por referência os últimos 20 anos, este mês de janeiro foi um dos três melhores anos, em termos de taxa de desemprego”, realça Miguel Fontes, secretário de Estado do Trabalho, em declarações aos Jornal Económico (JE). Já na globalidade do Velho Continente, o desemprego tem estado estável, e já só há quatro países europeus com taxas superiores à portuguesa. Espanha, com uma taxa de 13%, destaca-se.