O futuro parece ser risonho para o sector nacional dos medicamentos genéricos. Apesar dos custos de produção terem disparado entre 20% a 30%, e de a atualização dos preços ser considerada insuficiente pela Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (Apogen), a chegada ao mercado de novos produtos da área da diabetes são consideradas boas notícias para o sector. A liderar a associação desde 2021 está Maria do Carmo Neves. A médica pneumologista com carreira feita no hospital Pulido Valente em Lisboa entrou na indústria farmacêutica há três décadas e em entrevista ao Jornal Económico analisa a situação do sector.
“É prioritário genéricos atingirem quota de 60%”
Os medicamentos genéricos atingiram um máximo histórico em 2022. Sector industrial é exportador e tem ambição de atingir quota de 60% nos próximos anos, gerando poupanças anuais de 1,4 mil milhões.
