Champions vale 75 milhões, mas reforços custam o dobro

A entrada na Liga dos Campeões é sinónimo de muitos milhões para quem participa, embora as fatias do bolo não sejam iguais para todas as equipas. A participação na Champions serve de barómetro para aquilo que pode ser um investimento mais robusto nas equipas, mas olhando ao panorama português e só aos prémios de entrada direta, representam metade daquilo que Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal podem vir a investir nos seus plantéis, sendo que o mercado de transferências encerra na segunda-feira, 2 de setembro.
Começando pelo bicampeão nacional, o Sporting garantiu 18,6 milhões de euros (valor pago, por igual, a cada uma das equipas), pela entrada direta, mais 10,2 milhões, que dizem respeito ao ranking a cinco anos da UEFA, com os ‘leões’ a ocuparem a 23ª posição entre os clubes em prova e o valor do contrato com os media (não divulgado oficialmente).
Já a parte não europeia, determinada através do ranking a dez anos e que paga 346 mil euros por parcela (1.º do ranking recebe 36 parcelas e o 36º uma parcela), rende ao clube de Alvalade 5,8 milhões de euros correspondentes a 17 parcelas, ou seja um valor total próximo dos 34 milhões de euros.
Transportando esta verba para o reforço da equipa, o saldo é negativo, dado que até ao momento o Sporting investiu 46,8 milhões de euros em reforços, com a verba mais elevada a ser despendida no ponta-de-lança colombiano, Luís Suárez que custou 22 milhões, mais 5,2 milhões por objetivos ao Almería.
No entanto, o investimento ‘leonino’ poderá chegar pelo menos aos 70 milhões de euros, dado que segundo a imprensa desportiva, os ‘leões’ estão em vias de contratar o também ponta-de-lança, Fotis Ioannidis, ao Panathinaikos por 22 milhões, mais três milhões de euros em objetivos. Nomes como Yeremay Hernández do Deportivo da Corunha e o grego Giannis Konstantelias do PAOK estão também nas cogitações da SAD liderada por Frederico Varandas.