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“Campo Santo”: Passeios solitários pela Córsega

"Observei uma quantidade incrível de andorinhas-das-barreiras desenhando círculos por cima dos penhascos cor de fogo, do lado da luz para a sombra e da sombra de novo para a luz, e a certa altura dessa tarde que para mim se encheu de uma sensação de liberdade, nadei para o largo com espantosa leveza, tão longe que pensei que podia simplesmente deixar-me ir à deriva, entrar no ocaso e depois na noite.”

"Observei uma quantidade incrível de andorinhas-das-barreiras desenhando círculos por cima dos penhascos cor de fogo, do lado da luz para a sombra e da sombra de novo para a luz, e a certa altura dessa tarde que para mim se encheu de uma sensação de liberdade, nadei para o largo com espantosa leveza, tão longe que pensei que podia simplesmente deixar-me ir à deriva, entrar no ocaso e depois na noite.”
Agora que a Boomsbury publicou uma há muito esperada biografia do autor alemão – “Speak, Silence”, de Carole Angier –, nascido na Baviera em 1944 e falecido em 2001, num acidente de viação, temos uma excelente razão para regressar à obra de Winfried Georg Maximilian Sebald.

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