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‘O Meu Nome é Alfred Hitchcock’ é um documentário que o realizador Mark Cousins finge ser narrado pelo mestre inglês, com a brilhante ajuda do imitador e comediante Alistair McGowan.
Depois de ter também passado pelo Estoril e por Sintra nos anos anteriores, o LEFFEST decorre só em Lisboa na edição de 2023 e fica Lisboa Film Festival. Apresentamos a programação e destacamos sete títulos entre todas as secções.
Uma mulher transformada em urso; um rapaz tornado águia; um menino a virar camaleão. Não, não é mais um remake de A Ilha do Dr. Moreau. É uma raridade, um filme de ficção científica francês, Reino Animal, de Thomas Cailley, no qual uma misteriosa doença que atingiu todo o mundo está a transformar, lentamente, muitas pessoas em toda a sorte de animais (porquê, Cailley nunca nos explica, nem se é contagiosa; teria sido bom ao menos um nadinha de background científico plausível – é por estas coisas que a literatura de ficção científica é consistentemente superior ao cinema do género).
Entre Camões e Fernando Pessoa, o segundo ganha facilmente ao primeiro em termos de adaptações e de presenças no cinema.
São 17 os filmes inéditos que vão ser exibidos na Festa do Cinema Francês de 2023, que decorre em Lisboa de 5 a 15 de Outubro (Cinema São Jorge), 17 a 20 (Cinema NOS Amoreiras) e em Novembro (Cinemateca). A 24.ª edição deste certame vai também passar por mais nove cidades portuguesas, de 10 de Outubro a 4 de Novembro. No Porto, acontece de 17 a 31 de Outubro, no Batalha Centro de Cinema, Teatro Rivoli, Cinema Trindade e Cinema Nos Alameda. Este ano, há novas secções – Cinema e Memória, Pronto a Filmar e Meia-Noite em Lisboa. A realizadora Cristèle Alves Meira, autora de Alma Viva, será o destaque da secção Foco, com a exibição deste filme e das suas quatro curtas-metragens anteriores, e o consagrado documentarista Nicolas Philibert virá a Lisboa para estar presente na retrospectiva integral da sua obra na Cinemateca, ao longo do mês de Novembro. Seleccionámos sete filmes do conjunto da programação deste ano.
No seu novo filme, O Sol do Futuro, Nanni Moretti interpreta um consagrado cineasta italiano chamado Giovanni, que está a fazer um filme passado em 1956, sobre o impacto da invasão da Hungria pela URSS numa secção de Roma do Partido Comunista Italiano, tutelada por Ennio (Silvio Orlando), director do L’Unità, o jornal do partido, e também sobre o casamento deste, já que Paola (Barbora Bobulova), a sua mulher, e ao contrário dele, está contra a invasão e não vai ficar quieta. Ao mesmo tempo, Giovanni está também a pensar adaptar ao cinema o conto O Nadador, de John Cheever, e a meditar sobre um filme que nunca chegou a fazer, sobre um jovem casal na Itália dos anos 70 e 80, tendo como banda sonora as melhores e mais populares canções italianas dessas décadas.
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