Apesar de A Última Noite em Milão ser o primeiro filme que roda em Itália, e apenas a sua terceira longa-metragem, o ator e realizador Andrea Di Stefano, que também a escreveu, mostra-se um digno herdeiro de Fernando Di Leo, da garra visual ao sentido da ação, acrescentando-lhes segurança narrativa, sofisticação cinematográfica (ver o elegante plano aéreo inicial sobre a cidade) e sabor contemporâneo (a máfia chinesa instalada em Milão está a comer as papas na cabeça à italiana).