Depois de um primeiro mandato presidencial marcado por uma sucessão de crises tão graves quanto os incêndios florestais de 2017 e a pandemia de Covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa candidata-se novamente com o apoio do PSD e do CDS, mas também com destacadas figuras socialistas a seu lado. Acusado à direita de excessiva proximidade com o Executivo de António Costa, o atual Presidente da República mantém vantagem esmagadora em todas as sondagens, que indicam a sua reeleição à primeira volta, no próximo domingo. Numa entrevista em que respondeu por escrito às perguntas enviadas pelo Jornal Económico, deixa clara a sua visão de que os próximos cinco anos implicam desafios como a contenção da pandemia – para a qual não abdicará de medidas ainda mais restritivas no âmbito do estado de emergência –, a garantia de apoios para empresas e trabalhadores, o rearranque mais rápido possível da atividade económica e a resolução de problemas estruturais.