Não fosse a pandemia e a grande questão da noite de domingo seria se Marcelo Rebelo de Sousa conseguiria roubar a Mário Soares o título de Presidente eleito com a maior percentagem de votos desde 1974, quando em 1991 o histórico socialista foi eleito com 70,35%. Não devendo conseguir concorrer também ao ranking da reeleição com a maior margem, os resultados de domingo irão demonstrar não só se a possível abstenção recorde não irá obrigar a uma segunda volta (ver texto ao lado), mas também se o candidato que todas as sondagens apontam como vencedor irá conseguir superar a percentagem alcançada nas últimas eleições e se a margem de distância que o irá separar do segundo lugar será ou não inferior à de 2016.