Se o primeiro é um típico branco de loteamento, feito com castas indígenas do Douro - Viosinho, Gouveio, Rabigato - o segundo é um vinho 100% varietal da casta que lhe dá nome, mas com a impressão digital do terroir da região bem presente. “São ambos vinhos frutados e frescos, ideais para esta época, mas com estrutura e complexidade, a pedir companhia à mesa”, recomendam os responsáveis da Lavradores de Feitoria.
Segundo a casa duriense, o Três Bagos Reserva branco 2021 “é fiel à génese da marca Três Bagos, resultando da tão tradicional duriense arte de lotear, neste caso, três castas (...)”. “A somar a isto, o facto de juntar uvas com origem em quintas – de accionistas da Lavradores de Feitoria – situadas ao longo das três sub-regiões Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. Um casamento de dois trios, onde a idade conta, tendo as vinhas mais de 30 anos de idade. Com estágio ‘dividido’ entre inox e barricas, é um branco que pode ser bebido a solo, idealmente na companhia de uma boa conversa e como aperitivo de uma refeição, mas é à mesa que se revela na sua plenitude, ao acompanhar saladas mais elaboradas; um de novo em voga cocktail de camarão; peixes gordos; bacalhau; polvo e carnes brancas”, adianta a Lavradores de Feitoria. Ou seja, este vinho está capacitado para uma harmonização ‘todo-o-terreno’, em que pratos veganos e vegetarianos também são bem-vindos.
As notas de prova concluem por um branco brilhante, de cor palha citrino. No nariz, revela poder aromático, intensidade e elegância. Mineral, repleto de fruta fresca, como pêra e ananás, evidencia ainda citrinos e alguma baunilha, o que lhe confere complexidade. Na boca, a entrada é fresca, plena de fruta e com uma excelente acidez. Promete longevidade.
Por seu turno, como o nome indica, o Três Bagos Sauvignon Blanc, também da colheita de 2021, é um monovarietal, que por si sai fora do conceito ‘Três Bagos’, “mas que vestiu a sua camisola, ao nascer fruto de uma experiência que resultou caso de sucesso, e que nunca a despiu!”.
De acordo com os responsáveis da Lavradores de Feitoria, “este branco exprime-se pelos aromas frescos intrínsecos da casta, que ao serem conjugados com o estágio em barricas de carvalho francês ganham estrutura, o que dita uma boa capacidade de guarda”. Foi feito a partir de vinhas com idades entre os 25 e os 30 anos. As notas de prova indicam uma cor viva a citrino limão. Com um nariz exuberante, é bastante aromático e fresco. Manifesta notas de fruta tropical, como o ananás, a contrastar com fruta de polpa branca, como o melão, complementadas com ligeiras nuances vegetais, a lembrar espargos. Na boca, revela-se muito frutado e equilibrado. Apresenta uma boa acidez, suportada por sabores a fruta madura, com algumas notas tropicais, que o caracterizam e lhe conferem equilíbrio. O seu final de boca é longo e persistente.
O produtor considera que este é o vinho ideal para beber como aperitivo, a solo, ou à mesa, com saladas, pratos de peixe, mariscos e sushi. “Apto para veganos e vegetarianos, é a companhia perfeita para os almoços de verão entre família e amigos”, concluem os responsáveis da Lavradores de Feitoria.