Nas últimas horas do mercado futebolístico de verão houve um negócio que esteve perto de concretizar-se, mas que à última hora acabou por cair. O extremo luso-brasileiro Galeno e o FC Porto tinham tudo acertado com o Al Ittihad, um dos clubes pertencentes ao PIF – Public Investment Fund – da Arábia Saudita, mas o negócio desmoronou-se com direito a queixa dos azuis e brancos na FIFA. Seriam mais 50 milhões de euros que iriam reforçar as contas dos dragões e que iriam engrossar a já avultada soma de receitas que os clubes da Liga Portugal conseguiram arrecadar na janela de transferências deste verão. De acordo com um relatório internacional da FIFA, os clubes portugueses foram os terceiros que mais compraram na última janela de transferências de futebolistas (só atrás da Premier League e do Brasileirão) e os quartos mais vendedores. Já no que diz respeito a despesas e receitas, e de acordo com o mesmo relatório da FIFA, a Primeira Liga subiu do sétimo para o quarto lugar nas receitas (obteve 448 milhões de euros com a venda de passes de futebolistas) e até superou a Bundesliga (clubes alemães ficaram-se pelos 436 milhões de euros em receitas) integrando uma espécie de “Big5” das ligas que mais euros arrecadaram neste período de transferências. Nas despesas, os clubes da Primeira Liga passaram a ser o sétimo país que mais gastou neste defeso (subiram uma posição em relação ao ano passado) ao passarem um cheque de 227,9 milhões de euros. Recorde-se que no mesmo período do ano passado, a Liga portuguesa investiu 202,2 milhões de euros em passes de futebolistas.