A Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa anunciou nesta quinta-feira, 20 de novembro, que vai aderir à greve geral do dia 11 de dezembro, apelando a “todos os trabalhadores uma participação massiva”.
Para os trabalhadores da Autoeuropa, “esta greve é uma resposta necessária e justa ao pacote laboral que o Governo quer impor e que representa um ataque frontal aos direitos conquistados durante décadas”.
“A justificação do Governo para o aumento da produtividade esbarra no exemplo da Autoeuropa que há muitos anos é uma das empresas mais produtivas do Grupo Volkswagen e de Portugal”, acrescenta a Comissão de Trabalhadores em comunicado.
Entre as principais críticas ao pacote laboral, destaca-se a “facilitação dos despedimentos e aumento da precaridade”, o aumento da “desregulação dos horários (flextime) e maior exploração do trabalho por turnos e fins de semana”, “alargamento dos serviços mínimos, esvaziando o direito à greve”, “redução de direitos parentais”, “mais outsourcing e menos segurança no emprego”.
“No dia 11 de dezembro, estaremos juntos com milhares de trabalhadores em todo o país. Contra o pacote laboral, a precaridade e o ataque aos direitos. Pelos empregos com segurança e respeito por quem trabalha”, avança a CT.
Trabalhadores da Autoeuropa juntam-se à greve geral
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A justificação para o aumento da produtividade esbarra no exemplo da Autoeuropa que há muitos anos é uma das empresas mais produtivas de Portugal, defende a CT da fábrica de Palmela.
