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“Temas do Eurogrupo poderão passar para o conflito político interno”

Para Francisco Louçã, a ida de Centeno para o Eurogrupo pode expandir a margem de risco do Governo. Adianta que na arena europeia a terceira via morreu e que a esquerda enfrenta dificuldades.

Relativamente a Centeno no Eurogrupo, apesar de não achar que é um cavalo de Tróia, pode haver momentos com conflitos de interesses, porque terá de ser a cara do Eurogrupo e pode ter de aplicar medidas de austeridade em Portugal?
Veremos. Um dos riscos de colocar Mário Centeno na presidência do Eurogrupo é internalizar para Portugal alguns conflitos europeus, incluindo conflitos com outros países. Pode acontecer com os próximos meses na Grécia, ou com uma crise bancária italiana, ou com outros processos em que medidas do Eurogrupo passem a ser tema do conflito político interno. E isso significa que o Governo expande a sua margem de risco.

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