Skip to main content

Sophie Wilmès: A primeira-ministra belga por que a Europa suspirava

Num país com uma estrutura de poder que convida à ingovernabilidade, a nova primeira-ministra tem por funções manter uma coesão que está constantemente a ser ameaçada. Mas tudo isso é para mais tarde: a ameaça agora chama-se Covid-19 e está a ser particularmente severa para com os belgas.

O que quer que alguém faça durante 541 dias seguidos acaba por tornar-se um hábito. Na ausência de melhor explicação, talvez seja por isso que os belgas insistem em viver cómoda e confortavelmente sem governo: em 2010 e 2011, passaram aqueles dias todos sem contarem com um executivo na posse de todas as suas capacidades e agora, sempre que podem, aí regressam.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico