No tempo, de má memória, em que Abebe Aemro Selassie liderarava a missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) no resgate a Portugal, demonstrava sempre tranquilidade mesmo em momentos tensos. Essa característica zen esteve novamente vísivel na semana passada, quando o economista etíope, que agora é diretor do departamento africano da instituição, teve de explicar em conferência de imprensa as perspetivas que a economia da região subsaariana enfrenta devido à Covid-19.