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Pressão salarial pode levar empresas mais frágeis à falência

Um estudo do CeBER aponta para uma perda de produtividade das empresas depois dos aumentos do salário mínimo desde 2014.

Apesar do objetivo de diminuir a pobreza e a desigualdade na distribuição do rendimento em Portugal, a subida do salário mínimo nos últimos anos tem acontecido a um ritmo superior ao do crescimento da economia, o que coloca em risco a competitividade das empresas nacionais, aponta um estudo de Pedro Bação, investigador do CeBER, o Centro de Pesquisa Económica e de Negócios da Universidade de Coimbra em coautoria com João Cerejeira, Fernando Alexandre e Miguel Portela.
Verificando-se a trajetória definida pelo Governo de aumentos no salário mínimo nacional até aos 750 euros até 2023, este terá crescido 55% desde 2014, uma evolução que supera largamente a registada para o PIB português. Dada esta premissa, o estudo do CeBER conclui que os aumentos ocorridos desde 2014 “reduziram o crescimento do emprego e a rendibilidade, ao mesmo tempo que aumentaram a probabilidade de as empresas fecharem as portas, especialmente no caso das empresas em dificuldades financeiras”.

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