A recente onsolidação orçamental de Portugal significa que o país fica de fora dos procedimentos por défice excessivo da Comissão Europeia, que voltam este ano após a suspensão durante a pandemia, mas tal não pode significar um relaxamento. Pelo contrário, Bruxelas impõe uma trajetória de redução da dívida que tem de ser cumprida e internamente o país deve aproveitar para avançar com a tão necessária reforma da composição da despesa, procurando maior eficiência na gestão dos seus recursos, até porque o peso da dívida continua a ser dos mais elevados do bloco europeu.