Após o braço de ferro no OE2025, os patrões estão confiantes na aprovação do próximo Orçamento do Estado e esperam um esforço político para haver consensos alargados entre as forças partidárias e que estas sejam capazes de afastar a instabilidade. As confederações empresariais aguardam medidas que permitam melhorar a competitividade das empresas e da economia e esperam dar contributos na próxima reunião da Concertação Social em que serão apresentadas as linhas gerais do OE2026.
“A CIP – Confederação Empresarial de Portugal acredita que o Orçamento do Estado para 2026 será aprovado, esperando para tal que Governo e oposição sejam capazes de evitar situações de instabilidade, indefinição e incerteza que enfraqueçam, tanto no plano interno como no plano externo, a nossa capacidade de ação”, defende ao JE o presidente da CIP. Para Armindo Monteiro, os partidos “terão de dialogar, de forma construtiva, colocando o interesse nacional acima de quaisquer interesses partidários”.
Na mesma linha, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) aponta a expectativa de que “exista um esforço político para haver consensos alargados entre as forças partidárias para que sejam aprovadas as medidas que permitam melhorar a competitividade das empresas e consequentemente da economia”, Para João Vieira Lopes, a CCP “encara sempre as negociações dos Orçamentos de Estado com uma visão, construtiva e objetiva focada na defesa daqueles que entendemos serem os principais interesses das diferentes empresas dos setores do comércio e dos serviços”.
Também a Confederação do Turismo de Portugal (CTP) antecipa ‘luz verde’ ao OE2026. Ao JE, Francisco Calheiros diz estar “completamente convencido” de que vai ser aprovado, confiando que haverá “bom senso” no processo, “com mais negociação à direita, mais negociação à esquerda”. Depois de vários governos de curta duração, não há “nenhum português a querer” uma crise política.
Patrões confiantes na aprovação do OE2026
Confederações empresariais esperam um esforço político com vista a consensos alargados entre as forças partidárias para aprovar documento no Parlamento. Apelam a “bom senso” e que se evite instabilidade.
