O orçamento comum da Zona Euro está finalmente a sair do papel, depois de uma reunião do Eurogrupo em que os ministros das Finanças da moeda única chegaram a acordo sobre os principais contornos do novo mecanismo, a entrar em vigor em 2021. Mas quem esperava um instrumento totalmente redistributivo e contracíclico na moeda única pode ficar desiludido com uma das cláusulas: os projetos de investimento financiados pelo orçamento comum terão de ser à mesma comparticipados com verbas dos próprios Estados-membros, mesmo que o país esteja numa recessão profunda.