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Berardo pede fim do arresto e diz que coleção vale 1,3 mil milhões

Defesa do empresário contesta medida preventiva em tribunal. Diz que cai por terra risco de dissipação de obras com “o sucesso do arresto” e pede que seja levantado arresto de mais de 2.200 peças.

O empresário Joe Berardo exige o levantamento do arresto das mais de duas mil obras de artes pertencentes à Associação Coleção Berardo (ACB) no âmbito do processo judicial solicitado por Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco, bancos aos quais o empresário tem um dívida conjunta superior a 962 milhões de euros. A defesa de Berardo contesta medida preventiva na contestação que já deu entrada no tribunal, argumentando que o fundamento da providência cautelar de perigo de dissipação das obras de arte cai por terra com “o sucesso” do arresto de mais de duas mil obras. Argumenta ainda que o “presente ambiente político e mediático” tornaria “totalmente fantasioso” um cenário da sua venda ou dissipação. E sinaliza que era desnecessário arrestar quadros e esculturas expostas no Museu Berardo, que valem atualmente mais de 1,2 mil milhões de euros, dada a impossibilidade de dissipar obras de arte dadas em comodato.

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