E se o roubo de armamento em Tancos foi uma manobra de diversão para justificar inventários? A possibilidade de encenação, que se verificou na recuperação das armas quatro meses após o seu furto, estar na base do roubo de material de guerra chegou a ser admitida pelo ex-ministro da Defesa,Azeredo Lopes, quando defendeu, ainda antes do seu aparecimento, que “no limite, pode não ter havido furto nenhum”. Mas a Polícia Judiciária (PJ) nunca chegou a investigar esta hipótese, tendo-a descartado por ter havido uma denúncia anónima três meses antes do roubo com indicação de assalto nas imediações de Tancos, revelou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo.