O aumento da extensão do desastre humanitário que se vive na Faixa de Gaza – e que leva vários analistas ocidentais a usarem sem pejo o termo ‘limpeza étnica’ – tem levado algumas entidades a colocar a hipótese da criação de um corpo de intervenção militar internacional que possa intervir no terreno para parar a destruição das vidas de civis (que já ultrapassou as 16 mil) e concentrar a ação nos alvos bélicos. Não é a primeira vez que esta proposta é veiculada, mas a violência que tem acompanhado o fim do cessar-fogo que as duas partes envolvidas mantiveram durante seis dias torna ainda mais urgente a possibilidade dessa alternativa.