A esperança morreu ao fim de meio ano: depois das eleições de junho – que a coligação PAI, liderada pelo PAIGC, venceu com maioria absoluta; depois de o presidente do partido ter dirimido as suas disputas pessoais com o Presidente da República e ter encontrado uma plataforma de entendimento; depois de o parlamento ter demorado a tomar posse; eis que o negócio da contração de um empréstimo de 10 milhões de dólares para pagar dívidas do Estado a uma série de empresas privadas veio acabar com o sonho da normalização do ambiente político.
Caos político regressa à Guiné-Bissau, com o PAIGC cada vez mais dividido
Crise: O presidente dissolveu o parlamento. O seu líder (e presidente do PAIGC) não aceita essa dissolução, mas o primeiro-ministro (e vice-presidente do PAIGC) aceita ficar até nova ordem.
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