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Livre quer apertar malha para as apostas online

Quer proibir o patrocínio de eventos por entidades que explorem jogos e apostas, tal como no futebol. Mas a ideia é perversa, porque desvia milhões para as tecnológicas americanas, alerta ex-dirigente desportivo.

Livre avançou com sete projetos de lei, que serão discutidos esta sexta-feira no Parlamento, que visam apertar a malha aos jogos e apostas online. Além de querer o fim da venda de raspadinhas em instituições de saúde, e de outras limitações, o partido de Rui Tavares quer proibir o patrocínio de eventos e competições por entidades que explorem jogos e apostas, como acontece em eventos desportivos, nomeadamente no futebol.
Mas a ideia é perversa, diz ao Jornal Económico (JE) Rui Pedro Soares, antigo presidente da Belenenses SAD. “Se o desporto for impedido de receber patrocínios de casas de apostas devido a esta iniciativa legislativa do Livre, os afetados vão ser os jovens atletas das modalidades que não o futebol. As beneficiadas serão as grandes tecnológicas americanas da publicidade online, para onde estas dezenas de milhões de euros anuais vão ser desviadas”, analisa o também antigo administrador da PT.

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