A proposta avançada pelo ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, ele próprio um colono na Cisjordânia, visa “reforçar o Estado de Israel, a sua segurança e evitar quaisquer questões sobre o direito fundamental do povo judaico a viver em paz e segurança na sua terra”, segundo a legislação.
O voto surge na mesma linha de iniciativas passadas do Knesset, como a do ano passado, em que rejeitou a formação de um Estado palestiniano. A Cisjordânia é parte do que deveria ser, segundo os Acordos de Oslo e juntamente com Gaza e Jerusalém Oriental, uma Palestina soberana e independente – um objetivo cada vez mais hipotecado.
Knesset aprova anexação da Cisjordânia
Enquanto as atenções estão viradas para Gaza, o governo israelita continua a tomada da Cisjordânia, num claro sinal de que não cederá a pressões externas. Num voto simbólico, o Knesset aprovou, com 71 votos a favor e 13 contra, a anexação da Cisjordânia, mais uma decisão em violação da lei internacional.
