Depois de um primeiro semestre em que a receita fiscal disparou para níveis não vistos em largos anos, o Estado deve continuar a beneficiar do efeito inflação até ao final do ano, coletando um bolo maior proveniente dos impostos indiretos e vendo o crescimento nominal acelerar, mas 2023 trará a fatura com uma despesa acrescida e juros mais elevados que impactarão as contas públicas. A incerteza é grande quanto a possíveis efeitos de segunda ordem, o que pode significar uma inflação ainda mais duradoura, alertam os economistas ouvidos pelo Jornal Económico.