O Fundo REVITA, criado pelo Governo para gerir donativos de apoio às populações afetadas pelos incêndios de junho de 2017 em Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grande, teve um grau de transparência “não satisfatório”, revela uma auditoria do Tribunal de Contas. Segundo o relatório da auditoria solicitada pelo Parlamento, o Fundo, e a respetiva implementação, observam vários dos princípios e recomendações internacionais aplicáveis à ajuda humanitária. No entanto, “como aspetos menos conseguidos, regista-se o não enquadramento numa política coordenada de assistência com base em donativos solidários, a falta de um regime enquadrador e de um sistema de planeamento dessa assistência, a insuficiência dos sistemas de controlo e de gestão de riscos éticos e um grau de transparência não satisfatório”.