A realização de um rigoroso levantamento cadastral rústico que identifique todas as parcelas onde são cultivadas as castas utilizadas na produção do vinho da Madeira será uma das medidas que contribuirá para salvaguardar a continuidade da viticultura na Região Autónoma. De forma ainda mais metódica, a defesa da vinha na Madeira poderá passar pela eventual consagração de reservas agrícolas vitícolas ou pela impossibilidade de construção em áreas ocupadas por vinha. “O fundamental será defender e preservar o futuro do vinho da Madeira”. Quem o diz é o líder centrista Rui Barreto, admitindo que este será um processo moroso. Só para realizar um levantamento cadastral rigoroso serão precisos sete ou oito anos – admite –, mas antes disso será preciso obter uma decisão legislativa prévia, o que também não terá concretização simples.