A crise política em França ameaçou contagiar aos mercados, mas a situação aí está, por enquanto, contida; ainda assim, os efeitos negativos na economia real serão quase inevitáveis e, sendo este o segundo destino das exportações nacionais, Portugal sofrerá por arrasto. As vendas para aquele país já vinham fraquejando antes da queda do governo de Barnier e, apesar da resistência de vários setores, a fileira automóvel soma mais um foco de tensão numa altura em que a Alemanha também está estagnada e várias marcas de fabricantes de veículos têm anunciado despedimentos e encerramentos de fábricas.