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A Europa à espera de um primeiro-ministro francês

Crise : A primeira tentativa de Macron à direita falhou com a demissão de Michel Barnier. O presidente volta-se agora para a esquerda. Muitos consideram que o sucesso (ou a falta dele) será o mesmo.

Poucas horas depois de os franceses – e uma parte dos europeus – ter ouvido o presidente Emmanuel Macron falar mais uma vez sobre a crise política de que é um dos autores fundamentais, a dúvida mais perene dos seus ouvintes mantém-se: a 23 dias (com o Natal pelo meio) do fim do ano, haverá tempo para a Assembleia Nacional conhecer o novo orçamento, apreciá-lo e votá-lo. A maioria dos analistas não tem dúvidas: a resposta é não. Não é que o país vá paralisar: a agora famosa lei de emergência serve para evitar a paralisação de 1 de janeiro ao autorizar o Estado (e não o governo) a cobrar impostos e a aplicar o Orçamento de 2024. Mas só pode ser temporária, sob pena de promover uma verdadeira catastrófe no défice público – que é neste momento a maior preocupação dos franceses, dos europeus e dos investidores.

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