Skip to main content

Fed vê juros a subir três vezes em 2022 para atacar inflação

Numa tomada de posição ainda mais agressiva do que antecipado pelos mercados, a Reserva Federal dos EUA decidiu acelerar o ritmo de diminuição de compra de ativos e perspetiva agora três subidas de taxas de juro em 2023, segundo as informações que saíram da reunião mensal de política monetária desta quarta-feira.

Numa tomada de posição ainda mais agressiva do que antecipado pelos mercados, a Reserva Federal dos EUA decidiu acelerar o ritmo de diminuição de compra de ativos e perspetiva agora três subidas de taxas de juro em 2023, segundo as informações que saíram da reunião mensal de política monetária desta quarta-feira.

Perante a rápida subida da inflação na maior economia do mundo, que atingiu em novembro máximos não vistos desde 1982, o banco central norte-americano adotou uma estratégia mais hawkish do que os mercados esperavam. A instituição liderada por Jerome Powell anunciou que irá diminuir o montante de compra de ativos ao dobro do ritmo que estava previsto. Ou seja, em janeiro, a Fed irá comprar menos 30 mil milhões de dólares (26,53 mil milhões de euros) do que em dezembro, mês em que reduziu o seu montante de compra de ativos em 15 mil milhões de dólares (13,26 mil milhões de euros).

Mantendo-se este ritmo, o programa de apoio à economia face ao choque negativo que constituiu a pandemia estará finalizado em março, altura em que a Reserva Federal projeta levar a cabo a primeira subida das taxas de juro depois da Covid-19.

Atualmente, estas encontram-se em mínimos históricos de 0,25%.

Até ao final de 2022, a expectativa do banco central é agora de três subidas das taxas diretoras, com mais duas no horizonte em 2023 e outras duas em 2024.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico