Se parece haver alguma coisa em que Elon Musk acredita é que não há má publicidade, mesmo que isso lhe custe rios de dinheiro. O jovem empreendedor nascido em Pretória, África do Sul, em junho de 1971, não pode ser acusado de perder uma oportunidade de brilhar no firmamento das escolhas, opções e declarações bizarras – e mesmo quando essas oportunidades escasseiam, inventa-as, não vá a energia que o move ficar com as baterias descarregadas. Numa altura em que com certeza sonha em ser o primeiro ‘civil’ a por um pé em Marte – preferivelmente a bordo de um foguetão da sua marca, o SpaceX – Musk acaba de inventar para si mesmo uma nova designação: rei da tecnologia. Não se coadunará muito a Marte – talvez o rei lagarto (Jim Morrison, líder do grupo rock The Doors) estivesse mais habilitado para planar nas superfícies poeirentas do planeta – mas também não será por isso que deixa de ser mais uma graçola a juntar a um rol colorido que o empresário se preocupa em alimentar constantemente.