A China Three Gorges (CTG), dona de 23% da EDP, terá de negociar com os outros acionistas de referência da elétrica, para conseguir que a sua Oferta Pública de Aquisição (OPA) seja registada e tenha sucesso. A negociação estará centrada no preço da oferta, dado que os fundos e outros acionistas internacionais apoiam a tomada de posição da gestão liderada por António Mexia, que na segunda-feira defendeu, em comunicado, que os 3,26 euros por ação oferecidos pelos chineses “não reflectem adequadamente o valor da EDP” e que o “prémio implícito na oferta é baixo”. O objetivo, sabe o Jornal Económico, é conseguir uma subida da oferta para entre 3,6 e 3,9 euros por ação.
EDP vai defender prémio de controlo de 20% a 30% na OPA chinesa
EDP pronuncia-se sobre a OPA até ao dia 8 de junho. Com a pressão dos acionistas para que haja um prémio de controlo, a administração vai defender subida da oferta para entre 3,6 e 3,9 euros por ação.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/edp_1-925x578.jpg)