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Defesa cresce 13,7% com pessoal e investimento, MAI perde receita com extinção do SEF

Recursos : O ritmo de crescimento da despesa na Defesa triplica a evolução esperada para a economia portuguesa. Fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras tira 6,7% das receitas a José Luís Carneiro

Sobe a Defesa, perde a Administração Interna e a principal justificação para ambos os casos prende-se com os meios. Puxada pelo investimento e pelo pessoal, Helena Carreiras vai ter mais 13,7% para gerir no orçamento do próximo ano, com a despesa com pessoal a aumentar 9,6%, para 2,14 mil milhões de euros – uma progressão que quase triplica a evolução da inflação, apontada para 3,3% num ano em que o Produto Interno Bruto (PIB), deverá crescer 1,5%. Em simultâneo, mostra a proposta de Orçamento do Estado apresentado nesta terça-feira, o orçamento para a Administração Interna (MAI) também aumenta na despesa consolidada, subindo 5,7% para 2592,9 milhões de euros, maioritariamente justificados pelos custos com pessoal das forças de segurança. Mas as receitas do MAI sofrem um revés: com o fim do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), José Luís Carneiro vai perder quase 200 milhões.

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