A New Sheet, responsável pela criação do evento Revenge of the 90’s, prevê realizar 162 eventos até ao final do ano e atingir uma faturação de quatro milhões de euros no final de 2025, o que representa um crescimento previsto de cerca de 25%. Em 2024, 42% da operação foi dedicada a eventos corporativos, 40% a projetos para câmaras municipais e organismos públicos, e 18% a produções próprias ou eventos privados. Sonae, Tabaqueira, Deloitte, Microsoft e Outsystems são alguns dos principais clientes.
"Para 2025, prevemos manter uma distribuição semelhante, com ligeiro crescimento na área corporativa e nas produções próprias, acompanhando a crescente procura por conceitos e eventos exclusivos e personalizados", diz Paulo Silva, CEO da New Sheet, agência de produção e organização de eventos e conteúdos artísticos, ao Jornal Económico.
"O nosso crescimento assenta numa ideia muito clara: cada evento que produzimos é único, pensado ao detalhe para o cliente e combina personalização com criatividade. Acreditamos que a personalização não é um extra, é o ponto de partida, e que, quando aliada a ideias criativas, nos permite criar experiências cada vez mais imersivas, que se destacam, emocionam e deixam uma marca duradoura. Continuaremos a apostar nesta abordagem, inovando e superando as expectativas em cada projeto", diz Paulo Silva.
Hoje, a atividade divide-se em duas grandes áreas: a ativação de conceitos próprios com bilhética, incluindo Revenge of the 90’s, Revenge of the 2000’s, Turbo Baile e RFM Time Machine; e eventos sem risco, pré-comprados por clientes, como ativações de marca e eventos corporativos, totalmente adaptados às necessidades do cliente. São estes eventos corporativos que representam atualmente a maior fatia da faturação da New Sheet.
"No período pós-pandemia, um dos nossos sócios antecipou a possibilidade de uma crise económica que levaria os consumidores a reavaliar prioridades, ponderando entre a aquisição de um bilhete de entretenimento e bens de primeira necessidade. Perante esse cenário, decidimos redirecionar estrategicamente o posicionamento da empresa do mercado B2C para o segmento B2B, uma orientação que mantemos até hoje", explica Paulo Silva, fundador da New Sheet.