Skip to main content

“Continuam a faltar medidas adicionais e expressivas de apoio ao investimento”

Líder do departamento de fiscalidade da EY diz que a proposta de OE2025 dá passos importantes para a consolidação e o crescimento económico, mas continua a faltar apoio direto ao investimento das empresas e ao emprego. Defende o consenso alargado para redução do IRC e alerta para efeitos inflacionistas do aumento do ISP num quadro de instabilidade geopolítica.

Como avalia esta proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano (OE2025)?
A proposta do OE2025 procura equilibrar a necessidade de consolidação fiscal com a promoção do crescimento económico e a proteção social. Positivamente, saliento o esforço na consolidação da economia, com medidas que representam um alívio fiscal tanto para pessoas singulares quanto para as empresas, com destaque para a melhoria e aparente simplificação do incentivo à valorização salarial, o reforço do incentivo à capitalização das empresas e do desagravamento da tributação autónoma em determinadas circunstâncias. Entendo, contudo, que o Orçamento poderia e deveria incluir medidas adicionais e expressivas que traduzissem, de modo concreto, um maior apoio direto ao emprego e às empresas, que serão a força motriz do crescimento económico.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico