Depois de ter sido autorizado pelo Banco de Portugal a acumular as funções de chairman e de presidente executivo (CEO)_do Montepio durante mais quatro meses, até ao dia 21 de janeiro, o presidente da Caixa Económica tentou uma solução extraordinária para a gestão do banco. Essa solução passava por escolher um CEO (para o qual propunha João Ermida) num modelo em que a sua função de chairman pudesse ser reforçada no sentido de ficar responsável pelo plano estratégico e pelas funções de auditoria e gestão de risco. Carlos Tavares inspirou-se no caso do BCP e da alegada definição de poderes de Nuno Amado, quando passou a chairman, deixando o lugar de CEO para Miguel Maya.