É mais um passo a aproximar os belgas da Aviapartners à Groundforce. As equipas da multinacional de handling e do Bison Bank – este mandatado pelo Banco Montepio – têm em cima da mesa uma solução para a entrada da Aviapartners no capital da Groundforce, através de uma opção de compra das ações de Alfredo Casimiro, que o Montepio está – desde julho – livre de executar por incumprimento do serviço da dívida. Os belgas não estarão dispostos a dar muito pelas ações – um valor em torno dos dois milhões de euros – e, ainda assim, estão preparados para condicionar o pagamento ao cumprimento de vários pressupostos. O primeiro é a ausência de qualquer litigância proveniente de Alfredo Casimiro sobre esta matéria; o segundo é o acordo da outra acionista da Groundforce, a TAP. Acordo para quê? Para obter uma de duas coisas: a ajuda da TAP para acabar com a insolvência – o que implicaria um pedido e uma decisão nesse sentido da juiza que gere o processo, mas também o acordo de uma maioria de credores – ou, em alternativa, a concordância da TAP para que a empresa possa ajudar a moldar o plano de recuperação que está a ser feito pelos administradores de insolvência – Pedro Pidwell e Bruno Costa Pereira – e que terá de estar fechado daqui a pouco mais de dois meses.