As audições na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à tutela política da gestão da TAP tardam em arrancar, depois de ter passado quase 30 dos 90dias do prazo regulamentar para esta CPI, cujos trabalhos deviam estar concluídos em maio. Deputados do PS criticam maior partido da oposição depois de PSD recusar proposta dos socialistas de começar na próxima semana as audições com o inspetor-geral da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) que concluiu que o acordo de rescisão celebrado entre a TAP e Alexandra Reis é nulo, tendo o Governo decidido pedir a restituição dos valores e demitir Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, alegando justa causa. Carlos Pereira, deputado do PS e coordenador da CPI à TAP, critica os socia- democratas de não terem acompanhado a proposta de audição, realçando que “o PS não exigia que as audições começassem de facto pela IGF”. E acusa o PSD de “esquizofrenia política”, por ter ao mesmo tempo querer ouvir “com caráter prioritário e de urgência” a ainda presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener.