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Advogados & Consultores cem assessores jurídicos num negócio de 200 milhões

Cerca de uma centena de assessores jurídicos dos grandes escritórios e consultoras estiveram envolvidos no negócio. O verão foi marcado por guerrilhas, acusações de conflitos de interesses entre os representantes do vendedor e consórcios interessados, mas os ânimos não deverão arrefecer, pelo menos, até ao final de março.

O negócio da venda dos principais ativos turísticos da Herdade da Comporta, pela sua complexidade, número de intervenientes e de hectares, envolveu alguns dos maiores players do mercado da advocacia e da consultoria em Portugal. Segundo fontes ouvidas pelo Jornal Económico, perante a escala deste negócio, cerca de uma centena de assessores jurídicos dos grandes escritórios de advogados e consultoras estiveram envolvidos. O processo de venda foi conduzido pela equipa de Real Estate da Deloitte, liderada pelo partner Jorge Marrão, com recurso também a outras áreas da consultora que representou a Gesfimo. A Ernst & Young (EY) e a KPMG, que fazem parte das “Big Four”, completaram o quadro, tendo apoiado o consórcio que ficou sozinho no concurso. Quando questionados sobre o número exato de recursos humanos mobilizados, os representantes do vendedor e consórcios interessados na maior propriedade privada no país recusaram-se a responder. Ao que se pode apurar, cada um contou com entre 10 e 20 pessoas a trabalhar na assessoria a esta transação que envolve os terrenos da família Espírito Santo em Grândola e Alcácer do Sal.

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